Como ocorre a negação em Dependência Química?
A negação é uma espécie de defesa do ego. Mas, por assim, dizer, não é uma defesa do bem, por mais que possa ser usada para reduzir ou prevenir a ansiedade sob ameaças iminentes.
Colocando de forma simplista, negação é fechar os olhos para os próprios demônios, enganar a si mesmo. Isso vale para coisas diversas, seja doença e até morte, assim como para sentimentos e problemas cotidianos.
Ao “se aproveitar” da negação, o indivíduo deixa de reconhecer a realidade. Um fenômeno que, em casos de alcoolismo e dependência química, pode levar à morte, já que eles “escondem” a dependência deles mesmos, por muito tempo.
Embora a aceitação seja de fato um processo difícil, com variáveis para qualquer pessoa (inclusive as sem histórico de drogas), as drogas podem levar a um quadro crônico, uma vez que o julgamento do viciado é comprometido.

A negação na dependência química
Na dependência química a negação é um dos principais obstáculos no processo de aceitação da doença, pois não são todos os dependentes que reconhecem que tem problemas com o consumo de álcool ou outras drogas.
A negação é uma característica específica na doença da adicção, e que pode acabar por gerar dificuldades no processo de recuperação do paciente.
Todas as pessoas possuem pensamentos, sentimentos, emoções ou lembranças das quais pode ser difícil lidar, e assim muitas vezes pode acontecer da pessoa se utilizar de mecanismos de defesas, que são respostas inconscientes que tanto os adictos quanto outras pessoas se utilizam para se protegerem contra sentimentos ou ameaças por exemplo, das quais não sabem lidar de uma forma agradável.
A negação é um mecanismo de defesa onde o dependente químico não consegue encarar a realidade, ele se recusa a reconhecer que possui um problema.
O adicto nega que possui comportamentos problemáticos e os problemas que acontecem com ele em relação as substâncias psicoativas.
Quais são as fases da negação?
A negação decorre de fracasso ou perda e é um dos maiores obstáculos iniciais a serem superados em qualquer tratamento, isso porque nem todos os indivíduos que fazem uso e abuso de substâncias psicoativas reconhecem que têm um problema. Via de regra, o processo da “perda” possui cinco fases.